Por vezes ainda sinto o teu cheiro…
Ó memória não me pregues partidas.
Deixa o que não quero recordar descansar em paz.
Quão indesejável estás tu hoje ó memória.
Não vês que não quero lembrar o que já é esquecido.
Não vês que quero viver os afazeres do dia-a-dia.
Concentrado. Pois só assim se vive. Concentrado.
Mas por vezes ainda sinto o teu cheiro…
Um pouco um segundo só. O suficiente.
Como se passasse de relance o fantasma do passado.
Um segundo só. Como se não fosse nada.
Um segundo só que me é capaz de durar horas.
Quão economizadora nos é a memória.
Um segundo só e já está.
O passado vira presente e o presente é coisa nenhuma.
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3 comments:
Um segundo é suficiente, é tudo, é o momento.O presente não é nada,se não encontrarmos o valor de um segundo...
O presente não é nada se não encontrarmos o valor de um segundo...
Sem duvida é o que é na minha modesta opinião. Beijos e obrigado pelo comentário do teu perceber que é o meu perceber
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