Ps:

Não liguem à eventual junção da musica com a poesia. Ainda n me dei a esse trabalho... nem sei se me vou dar... mas gostava... um dia
Alias... nem liguem à poesia... ainda n me dei ao trabalho... tenho mais que fazer... isto são só laivos de uivos à lua... mas gostava um dia...

Sunday, January 31, 2010

À sombra dos homens bons

A sombra dos homens bons se reflecte
enquanto luz estranha for estranha
por entre nós, crianças em assanha.

De modo bem distinto nos promete
que de tudo do quanto nós seríamos,
quando puros e cheios de esperança,
esquecido na guerra que véus dança,
ainda existe formando o que teríamos.

Que anjos que vagueiam o deixem
por apenas serem mais um ou uma,
iguais na multidão que cala a bruma,
santos irmãos d'amor que nos contem!

À sombra dos homens bons o sol se promete
a calendarizar em nós o que nos reflecte.

Friday, January 29, 2010

86 400s-1

Não posso deixar fugir os segundos!
Deixar que se diluam na ampulheta!
Não quero perder de mim a silhueta
da morte vivida sobre estes mundos!

Porque gasto meus escassos fundos
retornados a zero no que proponho?
Porque vivo assim como se estranho
espectador de meus ares profundos?

Delineio o plano e concretizo aforro.
Visto o futuro que espero e o aperto
com veludos e sedas em que acerto
linhas estranhas que as não percorro.

Não posso viver como se não morro!
Esquecer verdade no que me é vida!
Tapar com peneira acertada à partida
medos que me cegam no seu socorro.

Vivo sempre para o que um dia virá.
Acordo tarde por hoje mas não estou.
Nem estive nos dias em que me vou
aos lugares pedidos à espera que há!

Força me elevai a nobre e ágil acção!
Me levai em acordo contra a inacção
para os caminhos de meu pensamento!

Quero finalizar no aquando do retiro
serenado viver ao diário que suspiro!

Tenho que acordar para meu momento!
Que de nada do que vivi me arrependa!
Que de nada do que não me seja a pena!

Wednesday, January 27, 2010

O equilíbrio, a pergunta e a interdependência (vide Tendência infinita a partir do espaço!).

Tradição equilibra com Inovação que por sua vez equilibram com desenvolvimento harmonioso!
O que é a republica e o que é a monarquia? O que é realmente?
O que é liberdade? O que é democracia?
O que é menos liberdade? O que é menos ditadura?
O que é um giroscópio? E a bipolaridade?
O que é a comunicação? E um telescópio? Daqueles potentes! Mesmo potentes! Tão potentes que até dá para ver um outro mundo!
E os astronautas o que são? Navegadores? Serão?
E as ondas de rádio? E as grandes zonas sem recepção? Oceanos?
E o qualquer lugar do ar? E esquizofrenia?
E a guerra-fria? E a corrida ao poder? Ao domínio absoluto sobre os demais!
E o equilíbrio? A cooperação conjunta com vista a atingir um bem comum?
E as décadas, os anos, os séculos e os dias? Giroscopiam-se? Mas sempre tendenciosos? Ou nem por isso?
E a temperatura? O máximo o mínimo e o médio?
E o cordão umbilical dos fatos dos astronautas? E os mergulhadores? E o espelho dos fatos dos astronautas? Inversão necessária?
E os novos módulos pré-fabricados?
E o treino? A intensidade do treino! E a prática - Sem treino ou com treino? E os fatos de treino?
E o desequilíbrio aparentemente equilibrado no equilíbrio aparente?
E o desequilíbrio não aparentado e aparentado?
E o braço? E o baço?
E o obrigado? E a falta de respeito? Por nós…
E o lixo?
E a água?
À água com os astronautas! Ao espaço com os mergulhadores!

E essa tendência cíclica? Interdependente da interdependência! Dependente da dependência! E mesmo assim tendente até ao momento em que começa uma nova!
E ver a terra do espaço? Tão bonito que será!
E essa tendência? Está para mais infinito ou para menos infinito? E se virarmos o gráfico ao contrário? Será que muda a tendência de como olhamos para a terra? Ou ouvimos a música do disco?
E a televisão? A internet? A informação? O planeta!? O rádio?
E a noite e o dia?
E a eternidade infinita e o finito eterno?
E a família, os amigos, os vizinhos, os co-cidadãos? E os compatriotas? Os co-continentais? Os co-terráqueos? E os co-vialáctios ou vialactanos?
E os co-dimensionais? Os co-universais!?
E os co-espelhais? E os co-que ainda não imaginamos porque ainda não sabemos colocar a hipótese?
E a eternidade infinita? E o finito eterno?
E o céu? E o inferno? E os co-realidades-nossas? E as nossas co-realidades?
E o espelho de tudo isso, espelhando outro espelho que, por sua vez, espelha outro espelho que espelha o espelho que é espelhado ao infinito? E o infinito dessa teoria espalhada no infinito?
E a complicação? E a simplicidade?
E o infinito então!?
E se eu parasse com isto?

Saturday, January 16, 2010

Ideias das palavras versus vice-versa (ou: fiz-me entender?)

Paralelepípedos fluorescentes radiais!
Matrizes alcatifadas cognominarias!
Cornucópias intermitentes viscerais!
Matizes albardadas vicissitudinárias!

Romãs leoninas! Agrilhoadas pimentas!
Odores peregrinos! Fragmentários lilases!
Maçãs alcalinas! Ostracizadas ementas!
Rubores caninos! Indumentárias vorazes!

Hienas…
Teoremas…

Vácuos nebulizadores! Vernizes!
Filarmónicas tecelãs! Conservas!
Veneráveis sintetizadores! Gizes!

Vernáculos achigãs! Minervas!
Trovoadas colonizáveis herméticas!
Choupanas pressurizáveis ecléticas!

Continua…
Ao infinito…

Friday, January 15, 2010

Caravela de novos olhares por novos amares!

I

Irremediavelmente sinto saudades de algo que não sei!
É como se tivesse vivido uma outra vida! Um outro ser
que me prende em seu caminho de esperanças fugidias,

autónomas de meu consciente! Irremediável eu o sei!
Mas será que consigo equilibrar, com o que espero ser,
todo um passado obscurecido de névoas por categorias?

Vivo! Logo existo pelo menos para mim e para os meus!
Os que me conhecem que é o que sou! Neles me ramifico
neles sou! Nos restantes se não me sabem como o posso?

Vivo então! Para mim acima de mim! Para céus se meus!
E nos que me fizeram acreditar e aprender e me sacrifico
pelos meus! Dos que não me conhecem apenas me roço

por seus acreditares mais subconscientemente reflectidos!
E os tomo como meus! Acredito! É o que me sobra sim!
Vivo no que julgo! Sou a projecção desses sentimentos!

Sou os pomares de frutos maduros que ainda não colhidos
devo urgentemente recolher sob penas de que sendo assim
nenhum dos Deuses se me prontifica em seus momentos!

Vou em meus sonhos! Sim vou! Gosto de voar e obliquar!
Mas convém que me horizontalize e verticalize também!
Pisar com olhos de pisar o terreno em que me movimentar

apenas um pouco! Terra acima de tudo! Mas por baixo!
Ainda! Quero conhecer o que sou e ao que vim! Alem!
Alem está o que quero? Projecção de futuro que encaixo

como meu! Meus sonhos alem! Mas que faço? Luto bem!
com cortesia mas devo lutar pelo que julgo bom! De paz!
Como? Lutando sem garras, sem intermitente movimento

de desconexão com o que espero! O melhor para a Luz!
Que luz? Se tudo luz e é luz! Então de tudo se é capaz!
Lutemos então pela Luz! A paz a nós reflectido o vento

que cobiça ajudar a caravela por caminho que introduz
novos amares e olhares!


II

Reorganizo-me na sofreguidão de me mostrar assim
como o sou! Agenciado para momentos de montra!
Manequim do que julgo conveniente! Faço até moda!

Modelizo-me ao movimento do equilíbrio de carmim
esquecendo defraudadas expectativas que me encontra
o espírito, sedento de futuro, quando nem vê a roda

do presente reflectindo meu passado perpetuado no já!
Mas reflicto! Reflicto sobre o que quero para os meus!
Os que me sabem, os que nem imaginam meu esforço

por transportar de mim meus Céus no reflexo que há!
Comungo do lugar comum que todos os astros em seus
variantes esperam! Sou tudo e nada no todo do esboço!

Mas sou algo! Algo se ajuda! Ajuda ajudando no amar!
No sorriso pelo menos! Como principio multiplicador
de energia agilizadora de enformações materialmente

relevantes para a alma, se completas no seu multiplicar
de constâncias desfasadas de medos, tecendo o cobertor
da esperança constante do amor! Amar universalmente

nem que seja um pouco pode exponenciar esperanças!
E que força elas têm em suas reconstruções de razões
antes perdidas para medos reflexos de desassossegos

constantes da índole, que julgando cobra espeta lanças
em corda no escuro, destruindo eventuais valorizações
que lhe poderiam antever futura paz a mar de sossegos!

Seria eloquência do amor conseguir por ideal nas nações
como apego mais relevante o beneficio pelos modos!
Mas é essa eloquência positiva reflexo que devo fomentar

em mim, contribuinte de imposto que imposto eu supus
quando criança! Se me vão apagando os dias os fogos
não o devo deixar! Quero luzir esperança e sarar o ar

que cobiça ajudar a caravela por caminho que introduz
novos amares e olhares!

Thursday, January 14, 2010

This game of us!...

Every time that you want something to be real,
all you have to do is work your strength and will!
Don’t waste your time living the reason of your fail!
Spend just a while in the due season for your gale!

Then you can be you…
And everything you wanted to…

Drink and eat! Feel the rainbow!
This life is not an eternity.
Catch the moment! Close the rain!
The tears should not drop by your memory.
Oh! We... sometimes do not understand this game!

Tuesday, January 12, 2010

Novo blog sobre ensaios (ou coisa do género)

Decidi que era melhor criar um blog para estas parvoíces que ando a escrever agora! Quem não sendo poemas propriamente aproximam-se mais provavelmente de ensaios.

http://ensaiosdotudoedonada.blogspot.com/

Saturday, January 9, 2010

Do vinho e suas libações...

Do vinho I

Dionísio meu amigo
Como vais?
Sabias que te sinto?
E se calhar não…
É impressão.


Do vinho II

A dor mente …. Não sinto…
Não é do vinho.
Tem que ser de mim!
Dionísio não me auxilias?
Já sei que não! Sempre o soube!
Tem que vir de mim.
Mas falo com Baco?
Sou filho de Luso logo seu neto.
Será que me aproxima?
Tem que vir de mim?
De onde? Da Luz?
Não me seduz essa dificuldade…
Preferia antes que fosse simples.
Tenho que esperar antes essa verdade?
Mas ela reduz-me ao mecânico?!