Ps:

Não liguem à eventual junção da musica com a poesia. Ainda n me dei a esse trabalho... nem sei se me vou dar... mas gostava... um dia
Alias... nem liguem à poesia... ainda n me dei ao trabalho... tenho mais que fazer... isto são só laivos de uivos à lua... mas gostava um dia...

Wednesday, March 7, 2012

O violino cantor


Sinto-me vazio de pensamento
Afastado desse contentamento
Oriundo de minha luz divina

Sou um viajante solitário da rua nua
De minha vontade organizada.
Caminho sem saber como.

Ando na escuridão de não ver
A cidade do juramento de meu nascer.

Oiço a loiça a partir o vacuo.
Recuo e anestesio o rouxinol.
A manhã é amanhã ao som do violino.

Violino cantais mais alto que o destino?
Pois cantai porra!

Tuesday, March 6, 2012

Ralph lauren destilado


Destilo o lauren de minha ovelha leiteira
Crucifico o ralph tresmalhado da eira
Cumpro o julgamento do capital da soalheira
E conto até três reis magos de ouro.

A palavra está arbitrariamente no outro lado
Da fronteira de meu capital capitulador
E prontes vou fazer uma casa
que dure até amanhã ao por do sol bancário.

Hoje ainda não é o por do sol bancário
Vou beber uma cerveja
Amanhã logo vejo se vou até Genebra
Construir um telhado para quem me roubou o sol.

Libertinato


De mio solo soi
De mio solo soi lebertinato soi
Que me soi lebertinato
Et cornucospicuo elah

Ey vaich soi troh
Et vai corcoleth
Cornith solith vai
Et cor.

At emnacher
Cruih zoth shar
Et vai soi colah
Cuih
Corahna
Vai ichlah
Cohum corth
Cohnm.

Libertinato soi

A arma


A arma dos desocupados é a ocupação sincera de sua desocupação
A arma dos fieis é a infedilidade sincera de sua fidelidade
A arma dos carnivoros é a alface
A arma dos vegetarianos  é a carne

A arma dos armados é o desarmamento
A arma dos desarmados é o armamento
A arma do sol é a lua
E da lua é o sol.

Obtuso lembrar


Lembro-me pouco profundamente de quando escrevia poesia
- Qual cadela vádia em busca de conhecimento.
Lembro-me pouco profundamente de como via a glória do dia
- Qual obtusa alegria de quem não tem argumento.

Erradicados esse predicatos.
Eis que se me confere a não existencia poética.
Enumerados os dons errados,
Leis , cornucópias e machados de dialética.
Eis que se me confere a não existencia.

Rivalidades, á parte de mim próprio,
Sois a carnificina de dons em demasia.

E o sol aquece, no seu argumento, a alma.