Numa sociedade sem classes,
definido do bem estar o ser unificado,
donde o espírito se assim dignificado,
traz enredo de paz por mil suas faces,
em porta que se de repente entrasses,
- pedindo-te apenas: - “Une-te a nós!
Vem com tuas quimeras em tua voz!”-
irmão do bom grado te encaminhasses
lado a lado, com tudo e todos, e tanto
aconchegasses de ti, dos teus, o sumo
de hermafrodita lei d'um não comando
sereno, árvore e pedra e mar de rumo,
espelho todo em constância e espanto,
sem esforço e alegremente serias uno!
Monday, December 28, 2009
Tuesday, December 22, 2009
ei de dar!
O que são poemas se não resumos:
De tempos vindos que virão em fumos;
De problemas existindo se imaginados.
que premeiam profetas desalinhados.
Mas será que existe real capacidade
para sintetizar todo um complexo
desabrochar, que por vezes perplexo,
numa certa ideia de cumplicidade?
Reformo-me já se em mim não for!
Onomatopeia! Sou tão novinho ainda…
Prosopopeia! Mal comecei a ladainha…
socorre-me lá! Que é assim por amor!
De tempos vindos que virão em fumos;
De problemas existindo se imaginados.
Que semeiam os poetas se não os rumos
de mundos, por eles sublimados,que premeiam profetas desalinhados.
Mas será que existe real capacidade
para sintetizar todo um complexo
desabrochar, que por vezes perplexo,
numa certa ideia de cumplicidade?
Reformo-me já se em mim não for!
Onomatopeia! Sou tão novinho ainda…
Prosopopeia! Mal comecei a ladainha…
socorre-me lá! Que é assim por amor!
Every time
Every step! Every look! Every wind!
We should not forget every thing.
Then we can think about…
With every thought we can break a rock!
Every star! Every link! Every sea!
If we think its far then we lose our energy.
Oh! We can not go out…
from our shell. We can not break our spell!
And we, passing by the windows in the village,
don’t look inside… We can’t see the mirage
of our dreams! Of our self’s!
It’s not time for the things we have not done!
It’s not the time for the things already gone!
And the dreams for ourselves?
We should not forget every thing.
Then we can think about…
With every thought we can break a rock!
Every star! Every link! Every sea!
If we think its far then we lose our energy.
Oh! We can not go out…
from our shell. We can not break our spell!
And we, passing by the windows in the village,
don’t look inside… We can’t see the mirage
of our dreams! Of our self’s!
It’s not time for the things we have not done!
It’s not the time for the things already gone!
And the dreams for ourselves?
Wednesday, December 16, 2009
Realmente
Não consigo fazer melhor que o básico.
É por isso que por vezes escrevo ambíguo!
Se fosse bom rimava sublime.
Não me apetece o berlinde. Essa esfera!
Não me apetece o judo do buraco.
E que barco tomo na espera?
Podia dizer ou escrever consoante as circunstâncias:
- “Que tomada está a escrava
da aurora pertinente!
Que gravada está a que grava!
Que comedora reticente!”
E para quê?
Para me dizerem:
-“Ambíguo muito bem!”
Será que percebem ou perderam
o meu realmente?
É por isso que por vezes escrevo ambíguo!
Se fosse bom rimava sublime.
Não me apetece o berlinde. Essa esfera!
Não me apetece o judo do buraco.
E que barco tomo na espera?
Podia dizer ou escrever consoante as circunstâncias:
- “Que tomada está a escrava
da aurora pertinente!
Que gravada está a que grava!
Que comedora reticente!”
E para quê?
Para me dizerem:
-“Ambíguo muito bem!”
Será que percebem ou perderam
o meu realmente?
Sunday, December 13, 2009
O vagabundo na porta do bar
O vagabundo na porta do bar,
vagabundeava sem saber onde chegar.
Vagabundeava sem saber onde ir
porque era sua condição de ar.
Viveu tal vivencia de carpir,
rotinando seu crepúsculo a rir,
comandando seu futuro lugar,
que sempre/nunca se decidiu partir.
E talvez não seja bem isso!
Mas se acaba por ser uma hipótese,
plausivelmente então te enfeitiço!
Retomemos então a essa gnose…
Ora!... desse vagabundo atiradiço
que me seduziu a esta fotóse.
Que fazia ele ali? Como foi lá parar?
Teriam sido más escolhas de momentos?
Teria vivido onde preferiu se enganar?
Ou antes foi sujeito aos tormentos
de quem nasce em triste lugar
e/ou não consegue outros movimentos?
Não faço a mínima ideia que (se) passou…
Só sei que estava ali!... à porta do bar.
Vivendo a sua condição de ar.
Mas um ar poluído que se rumou!
E foi-se! Não era bem-vindo!
Foi-se em busca de Si!… Ou não!
E o tempo e a vontade a essa condição?
Se calhar a porta do bar era uma outra porta…
vagabundeava sem saber onde chegar.
Vagabundeava sem saber onde ir
porque era sua condição de ar.
Viveu tal vivencia de carpir,
rotinando seu crepúsculo a rir,
comandando seu futuro lugar,
que sempre/nunca se decidiu partir.
E talvez não seja bem isso!
Mas se acaba por ser uma hipótese,
plausivelmente então te enfeitiço!
Retomemos então a essa gnose…
Ora!... desse vagabundo atiradiço
que me seduziu a esta fotóse.
Que fazia ele ali? Como foi lá parar?
Teriam sido más escolhas de momentos?
Teria vivido onde preferiu se enganar?
Ou antes foi sujeito aos tormentos
de quem nasce em triste lugar
e/ou não consegue outros movimentos?
Não faço a mínima ideia que (se) passou…
Só sei que estava ali!... à porta do bar.
Vivendo a sua condição de ar.
Mas um ar poluído que se rumou!
E foi-se! Não era bem-vindo!
Foi-se em busca de Si!… Ou não!
E o tempo e a vontade a essa condição?
Se calhar a porta do bar era uma outra porta…
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Thursday, December 10, 2009
Da tradução dos sentimentos
I -
Não encontro palavras para descrever os meus sentimentos
porque os meus sentimentos não são palavras.
II-
Mas apenas por uma, breve, brevíssima coincidencia do acaso, é que ainda, não encontrei as mais apropriadas. O que me serve perfeitamente.
III-
Existe fuga possivel que não tentar? Seria como me negar à máquina do mundo!
Não encontro palavras para descrever os meus sentimentos
porque os meus sentimentos não são palavras.
II-
Mas apenas por uma, breve, brevíssima coincidencia do acaso, é que ainda, não encontrei as mais apropriadas. O que me serve perfeitamente.
III-
Existe fuga possivel que não tentar? Seria como me negar à máquina do mundo!
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