O vagabundo na porta do bar,
vagabundeava sem saber onde chegar.
Vagabundeava sem saber onde ir
porque era sua condição de ar.
Viveu tal vivencia de carpir,
rotinando seu crepúsculo a rir,
comandando seu futuro lugar,
que sempre/nunca se decidiu partir.
E talvez não seja bem isso!
Mas se acaba por ser uma hipótese,
plausivelmente então te enfeitiço!
Retomemos então a essa gnose…
Ora!... desse vagabundo atiradiço
que me seduziu a esta fotóse.
Que fazia ele ali? Como foi lá parar?
Teriam sido más escolhas de momentos?
Teria vivido onde preferiu se enganar?
Ou antes foi sujeito aos tormentos
de quem nasce em triste lugar
e/ou não consegue outros movimentos?
Não faço a mínima ideia que (se) passou…
Só sei que estava ali!... à porta do bar.
Vivendo a sua condição de ar.
Mas um ar poluído que se rumou!
E foi-se! Não era bem-vindo!
Foi-se em busca de Si!… Ou não!
E o tempo e a vontade a essa condição?
Se calhar a porta do bar era uma outra porta…
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