Ps:

Não liguem à eventual junção da musica com a poesia. Ainda n me dei a esse trabalho... nem sei se me vou dar... mas gostava... um dia
Alias... nem liguem à poesia... ainda n me dei ao trabalho... tenho mais que fazer... isto são só laivos de uivos à lua... mas gostava um dia...

Wednesday, January 26, 2011

Sem título - por inefabilidade apaziguante

E pergunto-me ao mar e à terra de que me serve a poesia.
E perscruto o infinito que me eleva a hora cheia 
E a hora vazia.
E caminho por entre dóceis tacteares do tecido do universo.
Ora colhido. Ora encolhido.
E por vezes penso no inverso disso tudo que nunca pensei.
Que nunca quis me atrever a pensar, nem aludir.
E no fim. É apenas um fim.

Thursday, January 20, 2011

O Coveiro morreu

O coveiro morreu. Inesperadamente.
Sem que nada o fizesse prever. Diria mesmo.
Uma questão de ordem prática se coloca ao incógnito
(assim como o coveiro - já que falamos de uma incógnita pequena
terra)
administrador do processo da gestão administrativa dos enterros:
     - Quem irá enterrar o coveiro?

Respostas possíveis:
     - Espera-se para dar formação em enterros a alguém?
     (mas quem?)
     - Alguém com a prática derivada de assistir a enterros
     poderá, com alguma boa vontade, ajudar?
     - Chama-se o coveiro da terra vizinha?
     - O próprio administrador faz e tapa o buraco? (duvido)

Uma miríade de soluções/questões, feliz ou infelizmente,
Se lhe deparam no caminho de seu pensamento
Administrante, em face das circunstâncias inesperadas.

Haverá algum plano de contingência definido para tal situação?

Ps: Claro que há. A morte é um negócio dos vivos.