O que é a força de uma personagem?
O que é essa aura do néon de Deus?
O que é esse pensamento?
Essa forma de ver para alem do Olimpo?
O que é esse andar sobre o ar? Esse flutuar.
Essa alegoria de extra-terrestre?
Esse afastar-se dos outros.
Esse que os outros se queiram aproximar.
Como que atraídos por um íman de luz.
(Se não for demasiado. Porque pode cegar. E ninguém quer ficar cego)
O que é?
Esse tremor de terra na terra das almas.
Essa vontade da natureza? Essa força misteriosa?
O que é?
Essa lucidez essa elevação esse altar sobre si próprio?
Porque há uns assim? E outros não.
O que é?
O QUE É!?
O que é essa lucidez? Esse qualquer coisa que alguns têm?
São esses os candidatos a santos e santas?
- Se sempre os houve então ainda os há.! -
Mas candidatos em que concurso? Quem é o júri?
E esse conceito do júri? Está ultrapassado?
Mas que é essa força misteriosa?
Que luz é essa no olhar?
O que é essa coisa misteriosa?
O brilho como que uma estrela. Uma estrela!
Uma estrela nos olhos!?
Queima os olhos.
Queima a alma. (ou o que quiserem chamar)
Mas não é um queimar de infverno.
É um queimar de curiosidade.
E quando vemos essas personagens.
- Que se calhar nós somos. -
Fica-nos a curiosidade. Será que existe algo mais?
E nós? Temos capacidade para ser esse algo mais?
O que digo é que essas forças não vêm de seres diferentes de nós.
Essa elevação essa aura essa elevação
Apenas se elevaram.
Mais nada.
Saturday, May 29, 2010
Os velhos à espera da morte
Os velhos viveram uma vida à espera da morte.
Agora que são velhos isso assentou-se.
Os velhos que nunca esperaram a morte agora não a esperam.
Sentados pelo menos.
Mas é triste ver os velhos sentados. À espera da morte.
Quando for velho espero não ter que esperar sentado pela morte.
Agora que são velhos isso assentou-se.
Os velhos que nunca esperaram a morte agora não a esperam.
Sentados pelo menos.
Mas é triste ver os velhos sentados. À espera da morte.
Quando for velho espero não ter que esperar sentado pela morte.
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A Lua cheia
Apetece-me escrever sobre absolutamente tudo.
Mas não consigo escrever sobre absolutamente nada.
Mas não consigo escrever sobre absolutamente nada.
[2
Deve ser da Lua cheia... ou mais ...
ou menos...]
Friday, May 28, 2010
O meu coração é meu.
Não posso amar. Não quero amar.
Sou independente.
Se a amar ela leva-me o coração e isso não.
Não o posso deixar. Sou meu e de mais ninguém.
Dar o meu coração? Assim! Sem mais nem menos.
E se não o merecer?
O meu coração é muito frágil. É o meu coração.
Sou independente.
Se a amar ela leva-me o coração e isso não.
Não o posso deixar. Sou meu e de mais ninguém.
Dar o meu coração? Assim! Sem mais nem menos.
E se não o merecer?
O meu coração é muito frágil. É o meu coração.
Thursday, May 27, 2010
Haikais variantes do Agorá
O Agora não é daqui a pouco nem ainda há pouco.
O Agora é agora. É hoje. É apenas ténue.
É apenas linha o agora que é agora hoje.
O hoje pode não ser o agora pode ser passado.
O hoje pode não ser o agora pode ser futuro.
A poesia trata de certa percepção de o agora.
A poesia vem do agora de ontem e de amanhã.
A poesia é agora de alguém e já foi agora.
Tudo é o agora e nada é também o agora.
O agora tem muito e nada sobre que se lhe diga.
Bem, por agora, fica assim e depois logo acabo.
O Agora é agora. É hoje. É apenas ténue.
É apenas linha o agora que é agora hoje.
O hoje pode não ser o agora pode ser passado.
O hoje pode não ser o agora pode ser futuro.
A poesia trata de certa percepção de o agora.
A poesia vem do agora de ontem e de amanhã.
A poesia é agora de alguém e já foi agora.
Tudo é o agora e nada é também o agora.
O agora tem muito e nada sobre que se lhe diga.
Bem, por agora, fica assim e depois logo acabo.
Wednesday, May 19, 2010
Vem
Vem. Deita-te a meu lado.
Deixa-te proteger no meu abraço.
Deixa-me te tocar o rosto leve
de guerras. Já é passado.
Vem-te a mim esquecer de teu cansaço.
Vem-me sorrir teu corpo nu que ferve.
Deixa-o nu às carícias dos beijos
suaves que o encaminham para a Lua.
Vem-te olhar no meu olhar.
Deixa-me calmamente a teus desejos.
Fica o tempo que queiras alma nua
que procura meu olhar.
Deixa-te proteger no meu abraço.
Deixa-me te tocar o rosto leve
de guerras. Já é passado.
Vem-te a mim esquecer de teu cansaço.
Vem-me sorrir teu corpo nu que ferve.
Deixa-o nu às carícias dos beijos
suaves que o encaminham para a Lua.
Vem-te olhar no meu olhar.
Deixa-me calmamente a teus desejos.
Fica o tempo que queiras alma nua
que procura meu olhar.
Tuesday, May 18, 2010
A poesia mais pura em cada um de nós
A poesia mais pura, que enobrece
a alma, vem de visões astrais.
Contem as divisões da génese.
Flutua em liturgia pelos chacras.
É um grito samurai aos samurais.
Apresenta-se como um Chá
balsâmico aos ilhéus se feros.
Nesse cântico há os céus prometidos.
Só num poeta é sobre os idos
sonos astrais que se faz o ser hoje.
Só num poeta é sabre essa fogueira,
Sol nu, nos demais ares alvos.
Só num poeta existe a inteira
poesia em vida. Em cada um portanto.
Em cada um de nós.
a alma, vem de visões astrais.
Contem as divisões da génese.
Flutua em liturgia pelos chacras.
É um grito samurai aos samurais.
Apresenta-se como um Chá
balsâmico aos ilhéus se feros.
Nesse cântico há os céus prometidos.
Só num poeta é sobre os idos
sonos astrais que se faz o ser hoje.
Só num poeta é sabre essa fogueira,
Sol nu, nos demais ares alvos.
Só num poeta existe a inteira
poesia em vida. Em cada um portanto.
Em cada um de nós.
Friday, May 14, 2010
De algo concreto ao diálogo concreto
O concreto:
Uma estrela com luz própria de explosão atómica…
Um planeta que reflecte de seu hidrogénio o Sol
A rotação da Terra em translação
O concreto:
O baile. A dança continua no tudo e no nada.
O ritmo do ensurdecimento. O silêncio invocado.
O timbre do infinito.
O concreto:
O que é o concreto? O que é concreto? Tudo ou nada?
Tudo é diálogo. Nada é monólogo.
De algo é diálogo. De algo é monólogo.
Nada é diálogo. Tudo é monólogo.
Agora baralha e dá…
Uma estrela com luz própria de explosão atómica…
Um planeta que reflecte de seu hidrogénio o Sol
A rotação da Terra em translação
O concreto:
O baile. A dança continua no tudo e no nada.
O ritmo do ensurdecimento. O silêncio invocado.
O timbre do infinito.
O concreto:
O que é o concreto? O que é concreto? Tudo ou nada?
Tudo é diálogo. Nada é monólogo.
De algo é diálogo. De algo é monólogo.
Nada é diálogo. Tudo é monólogo.
Agora baralha e dá…
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