Ps:

Não liguem à eventual junção da musica com a poesia. Ainda n me dei a esse trabalho... nem sei se me vou dar... mas gostava... um dia
Alias... nem liguem à poesia... ainda n me dei ao trabalho... tenho mais que fazer... isto são só laivos de uivos à lua... mas gostava um dia...

Sunday, July 25, 2010

Palavras obscenamente deploráveis (sem sentido algum até)

Ah a lua! A lua brilha hoje! É sinal que a vejo.
É sinal que não há nuvens.
Radicalismos à parte, é sinal que estou vivo.
Ah a malandra da lua. Fez-me lembrar que estou vivo.
E logo a lua que me faz perder a vida por vezes.
Mas e depois compensa-me com as outras vezes que ma faz ganhar.
Ah! Radicalismos à parte.

Vejo um… como se chama… aquelas coisas que se põem de fora da casa…
Andaime. Sim. Andaimes. Vejo um.

Oiço um grito. Do que é não sei. Algum bêbado que se lhe apeteceu.
Sim é um grito de bêbado. Viva isto. Ou choro aquilo.
Os bêbados são todos extremamente ambíguos.
Nunca se sabe se é à vida vida ou à vida vida.
Digamos até extremamente voláteis de sentimentos.
Muito susceptíveis. Muito sensíveis à mínima deturpação da percepção.

Isecaias falou: e vós que vos banhais pelo mar de donde vais?
Ariel disse: ide-vos pois à liturgia divina de vós outros.
Esequiel argumentou: pois então ide-vos e que vos faça bom proveito.
E formaram o que não se disse ainda.
Forraram a letra a papel de alecrim.

Estupido! Alegorista! Intragável contrabandista de palavras.
Vives na fronteira e aproveitas o profícuo sonho disso tudo.
E o horribilis desfaratum?

Yolanda arguiu que é assim que as coisas são e devem ser como devem ser.
Disse ainda mais. Sugeriu que os sonhos são afazeres da alma.
Coisas não facilmente concretizáveis no plano do normal dessas coisas.
E afastou-se. Já tinha dito tudo a que se propôs.

Veio outro. Outro sinaleiro das ideias. Outra ideia absurda.
Não tinha nome esta ideia. E não disse nada. Apenas ficou um pouco.

Yovini o profeta: olá!
De donde pensas que vais? Que procuras ainda? Que searchas?
As conchas da praia? Cuidado! Há muito que foram comidas pelos tubarões.
Os simpáticos tubarões que visitam a praia em Agosto.
Queriam um cinzeiro os tubarões e levaram as conchas.
Mas não te apoquentes. Deixaram as beatas dos cigarros em troca.
Para te lembrarem para que servem as conchas da praia.
Os beats dos beach boys.

E vive-se o turbilhão do absurdum absurdamente assoreado.
Deploráveis desfasamentos ao sentido mais elementar.
Não faz sentido!? Pois não. Não é para fazer.
Para já. Esperemos que para nunca. O absurdum não deve reinar.
A não ser para momentos de singeleza à sua não observância.

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