À luz tépida da primeira estação da noite
nos se despertava, em cada sorriso do olhar,
em cada sorriso em namoro dos espíritos,
o sentido não urgente da união dos corpos.
Que se namorasse o espírito livremente!
Para que, saciado, e que ainda assim faminto,
quando chegado a hora de namorar o corpo,
os templos do lobo e do gato se vissem.
Que, pelos tempos da dança das estrelas,
leves de outros, pesados fardos do dia-a-dia,
em liberdade pelo prometido e já em anseio,
se alcançassem em físico e etéreo amor.
Ah! Que seria da electrizante sedução da carne
sem a voluptuosidade de um beijo do espírito?
Tuesday, April 13, 2010
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