O surreal do desconhecido
É a forma como vemos o real do conhecido.
A forma como vemos o descabido
É o real do que apreendemos, e assim compreendido
É lei.
Que nos move, para alem de nossas fronteiras,
Se não a impossibilidade de dominar o conhecido?
E perante essa fraqueza, entendida, a transformação
Começa.
Reconheçamos a lei da natureza
humana
Que nos move perante o medo,
Que nos move para o incompreendido.
Tudo, o que não for nesse sentido, é preguiça.
(Digamos que a diplomacia
dos dois
extremos, extremados, de nosso ser
é uma razão desnecessária.)
Reconheçamos nosso vazio enquanto não o fizermos.
Reconheçamos nossa vontade lasciva de colher o fruto
De nossa vontade
O que nos espera é o resultado do compromisso
que assumimos, em nosso desejo de felicidade amena.
Que nos faz ficar pardos e parados
Perante o desafio que ansiamos?
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