Amava mais que ao sol doce menina
que, ferindo já de si ferida alma,
tornou gélido perante sua palma
o fogo contido que ela domina.
Na grave necessidade, que minha,
em quem me soubesse amar com calma,
protegi-me na morte de vivalma
que anunciando se desalinha.
Jogando pelo jugo do adverso,
pedindo pelo sinal que lhe faltava,
fartou-se destes confins do universo.
Dançando cantigas como cantava,
julguei-me a um final ante perverso.
Mas à menina ainda amava.
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