Mil cavaleiros jamais lutarão
na cruzada desta vida.
Mil timoneiros jamais saberão
onde fica a ilha perdida.
Não quero mais lutar
como guerreiro da espantalha.
Não quero me encontrar
como labareda na sua fornalha.
Não quero mais servir
como banquete da faminta.
Mas não posso fugir
da prisão pintora que não pinta.
Pudera Deus me tomar
para um dos anjos da liberdade.
Podia então eu sonhar
por toda a eternidade.
Mas seria mais um cavaleiro
de uma nova ordem a nascer.
Seria mais um forasteiro
que vinha impor um novo querer.
Pois os cegos continuariam sem ouvir
o cântico da sereia libertadora.
Seriam prisioneiros sem o sentir
como bobos de sua imperadora.
Tuesday, August 11, 2009
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